Metamorfose

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Olá, Humanos! 

Quero te contar uma história, talvez pessoal até demais, mas que diz muito sobre a minha conduta profissional.

Não sei se você já sabe, mas sou psicóloga e nutricionista, por isso, mesmo antes da nutrição comportamental estar em voga, sempre tive uma abordagem que prioriza bastante questões comportamentais no atendimento nutricional!

Eu não tenho a pretensão de mudar alguém da água pro vinho em uma consulta, nem conseguiria tal proeza. A metamorfose da lagarta em borboleta, símbolo da minha logo, é uma analogia que eu escolhi como uma filosofia, e justamente por isso, considero o trabalho gradual de mudança de hábitos como uma chave para resultados sustentáveis durante o acompanhamento! 

Para exemplificar isso, minha companheira, a Cuti, não come tão bem quanto eu gostaria. No quesito hábitos saudáveis somos quase opostas. Eu sempre mostro nos meus stories no instagram a reação dela aos meus pratos saudáveis, chega até a ser cômico. 

Por isso, muitos amigos próximos, pacientes, alunos, seguidores me questionam:

 “Mas, Thais, como VOCÊ não consegue mudar a Cuti?”. 

A minha resposta é aquele clichê, mas que se encaixa muito aqui: ninguém muda ninguém!

Tanto com ela, quanto com os meus pacientes, meu objetivo é facilitar o caminho e dar as ferramentas necessárias a quem já está disposto, mas não posso fazer o que tem que ser feito por você! Uso a compreensão, consigo avaliar qual o estágio da mudança no qual aquele paciente se encontra em cada hábito. Eu vejo o humano por trás das questões nutricionais pelas quais ele me procurou para resolver: 

Às vezes, o paciente chega no meu consultório com hábitos muito ruins. Se eu faço uma dieta restritiva e tiro os alimentos que ele gosta de forma radical, certamente ele vai ter mais dificuldade para se adaptar e, consequentemente, pode não seguir a dieta por muito tempo. Então, na hora de fazer um planejamento, levo em consideração os hábitos alimentares dos pacientes, mesmo que  não sejam tão saudáveis.

“Mas que nutricionista é essa que deixa as pessoas comerem bobagens?”

Uma nutricionista que também é um ser humano! 

Por mais que grande parte da minha rotina alimentar seja bastante regrada (o que não significa que não seja prazerosa), eu também gosto de hambúrguer . Às vezes, me permito comer um alimento não tão nutritivo, porque alimentação vai muito além de fatores biológicos, também envolve questões psicossociais. 

Parece estranho, mas é muito mais eficaz fazer alguns ajustes calculados na alimentação, mas deixar uma opção de um alimento que o paciente goste, do que fazer uma prescrição – perfeita aos olhos da Nutrição – mas que não se encaixa na vida daquela pessoa.

Geralmente, quando os resultados começam a aparecer, o paciente vai se empolgando e fica animado para seguir a dieta e abrir a mente para novos sabores. Afinal, quem não gosta de melhorar a qualidade de vida, com resultados não só vistos pelo espelho, como também sentidos internamente?

Pode ser um processo um pouco mais longo, mas que compensa no final! E você, o que acha? 

Me conta aí nos comentários o que você acha dessa minha filosofia e não se esqueça de me acompanhar nas outras redes!

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